sábado, 16 de maio de 2009

Titubiar na espiral

"Dúvida (derivado do latim dubitare) é um estado mental ou uma emoção entre acreditar e desacreditar. Ela é a incerteza ou desconfiança de um fato, uma ação, de uma asserção ou de uma decisão. Para que se estabeleça a dúvida em geral é necessário uma noção de realidade do fato em que existe a suspeita, e isto pode adiar a decisão de ações relevantes ao fato pois podem estar incorretas ou incompletas. Dúvida tende a ser totalmente racional e nos causa a hesitação de agir, sendo necessário aplicar métodos mais rigorosos para procurar eliminar a hesitação."
Quem tiver que vir que venha e eu acharei meu lugar. Quem tiver que ir que va e depois da dor o tal bem estar. Se alguem vai ou fica eh um problema. Mas, pior sou eu ,que estou paralizada e irritada. Vou ou fico? Por que ir-ri- ta- da? Algo esta fora do lugar. Sera eu que engasguei na mesma fotografia? Estou arrotando a comida do ano passado? Sera que ja nao sei? Parei? O mundo ao redor nao anda porque? Sou eu que estagnei?
Oro para esquecer. Choro so de lembrar o que poderia ser. Entretanto importa o que seria? Ou o que eh? E de onde vem as verdades intrinsecas de alma? No agora a eternidade?
O mar salgado banha minhas duvidas. Algo eh certo: sou eu mesma minha melhor companhia. Antes so que mal amada. Antes comigo que mal acompanhada. Esta certo: quanto mais dentro de mim mais perto de D'us.
Um dia, anos atras, pedi a D’us para ser feliz e casar e ter mais filhos. Concretizei em letras o pedido, em um papel em cima de uma pedra de mais de 3000 anos. Chorei. Ja nem sabia o porque das lagrimas. Uma forca de muro, de Israel ,da casa de Hashen. Que brincadeira eh essa: quanto mais o tempo passa mais me entrego nos bracos da introspeccao? Pedi um caminho tao longo de chegar? Sera que fico irritada porque insisto em reler o mesmo livro? Ate quando a indecisao vai me lamber a alma? Hoje pintei so um olho doMestre Daruma. Presente de filha. Ela diz: “Mas, so um olho de cada vez. Nao esquece.”. So um desejo por vez. Ai! Se o preto da bisnaga seguisse no pincel eu pintaria muitos olhos. Todavia, a tinta secou. Essa noite nao sonho. Decido: Farei certo. Pintarei o outro olho quando esse pedido, sonho; verdade de futuro, for realizado. E se nao for? Sera ou um Daruma caolho em cima da cabeceira.
Persisto, jejuo e penso: sera que estou impedindo que o liquido corra? Que o Universo flua?

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