Uma atriz em repouso noturno
"DO AMOROSO ESQUECIMENTO
Eu, agora - que desfecho!
Já nem penso mais em ti...
Mas será que nunca deixo
De lembrar que te esqueci?" Mario Quintana
Se eu fosse sonhar, que estivesse sonhando, sonharia que...
Ah! Sonharia amar um único grande amor. Vou além das molduras e enxergo atrás dos espelhos. Já não quero nada. Nada espero. Repousada sorrio tranquila e penso: se, talvez, seria, poderia ser, quem sabe, um dia. Talvez um dia, se eu pudesse fazer, faria de sonhar até de dia.
Quem sabe não sonharia suada? Sonharia que o meu homem lamberia o bico dos meus seios com uma doce intensidade de arrepiar a espinha e os pêlos. Sentiria sua boca quente engolindo minha pele aos poucos , como a mão aveludada que toca o recém nascido.
Abriria as pernas lentamente sentindo seus pelos beijando minha pele. Ele acordaria duro e macio na porta da minha alma. Eu choraria por baixo uma lágrima salgada. E sorrindo no peito soltaria meus braços e pernas e nadas. Deixaria meus impulsos vitais falarem antes e além de mim. Tremeria um pouco e os poros ficariam oriçados. Ele beijaria minha nuca, meu colo, minhas axilas. Beijaria entre meus dedos e sentiria o cheiro do meu âmago atrás do ponto mais agudo do meu eu. E eu estaria ali, parada, entregue respirando meu único homem. Um só homem por toda a minha vida, desde que fosse e seria, necessidade de alma e espírito. Tocaria com suavidade seu íntimo e pediria que ele morresse dentro de mim infinitamente. Sentiria meu homem inteiro, crescendo e crescendo de alegria e paz e desejo. E tudo se prolongaria nos nossos corpos em múltiplas posições dançadas pelo momento de espíritos entrelaçados. Os encaixes seriam perfeitos e os cheiros já se misturariam criando um novo perfume. Só um homem, marido, querido, desconhecido que eu encontraria fundo e dentro de mim pra sempre. Nosso odor seria magnífico. Sentiria nosso cheiro pelo resto dos meus dias, até o fim do mundo, meu corpo exalando seu cheiro. Um cheiro demorado na cama, na cozinha, nas montanhas. No mar os cabelos que se espalharariam como se as ondas fossem agitados travesseiros. E um calor suado de corpo quente junto ao meu. Minha nudez protegeria o amado notívago dos pesadelos. O abraco que daria teria o poder de acalentar todo seu ser. O calor do meu corpo daria a meu sweetyheart infinitos sonhos dourados. Entrelacaria minhas pernas nas suas e beijaria sua coxa com um vapor quente e umido. Ele se sentiria protegido e acalentado pelo meu útero, já materno. Suas mãos pousariam entre meus seios e as minhas nos seus cabelos.
Um amor sem palavras e com cheiros. Um toque com olhar interior. Noites em paraíso. Queria que esse sonho durasse pra sempre. Mas acordei....
Se eu fosse sonhar, que estivesse sonhando, sonharia que...
Ah! Sonharia amar um único grande amor. Vou além das molduras e enxergo atrás dos espelhos. Já não quero nada. Nada espero. Repousada sorrio tranquila e penso: se, talvez, seria, poderia ser, quem sabe, um dia. Talvez um dia, se eu pudesse fazer, faria de sonhar até de dia.
Quem sabe não sonharia suada? Sonharia que o meu homem lamberia o bico dos meus seios com uma doce intensidade de arrepiar a espinha e os pêlos. Sentiria sua boca quente engolindo minha pele aos poucos , como a mão aveludada que toca o recém nascido.
Abriria as pernas lentamente sentindo seus pelos beijando minha pele. Ele acordaria duro e macio na porta da minha alma. Eu choraria por baixo uma lágrima salgada. E sorrindo no peito soltaria meus braços e pernas e nadas. Deixaria meus impulsos vitais falarem antes e além de mim. Tremeria um pouco e os poros ficariam oriçados. Ele beijaria minha nuca, meu colo, minhas axilas. Beijaria entre meus dedos e sentiria o cheiro do meu âmago atrás do ponto mais agudo do meu eu. E eu estaria ali, parada, entregue respirando meu único homem. Um só homem por toda a minha vida, desde que fosse e seria, necessidade de alma e espírito. Tocaria com suavidade seu íntimo e pediria que ele morresse dentro de mim infinitamente. Sentiria meu homem inteiro, crescendo e crescendo de alegria e paz e desejo. E tudo se prolongaria nos nossos corpos em múltiplas posições dançadas pelo momento de espíritos entrelaçados. Os encaixes seriam perfeitos e os cheiros já se misturariam criando um novo perfume. Só um homem, marido, querido, desconhecido que eu encontraria fundo e dentro de mim pra sempre. Nosso odor seria magnífico. Sentiria nosso cheiro pelo resto dos meus dias, até o fim do mundo, meu corpo exalando seu cheiro. Um cheiro demorado na cama, na cozinha, nas montanhas. No mar os cabelos que se espalharariam como se as ondas fossem agitados travesseiros. E um calor suado de corpo quente junto ao meu. Minha nudez protegeria o amado notívago dos pesadelos. O abraco que daria teria o poder de acalentar todo seu ser. O calor do meu corpo daria a meu sweetyheart infinitos sonhos dourados. Entrelacaria minhas pernas nas suas e beijaria sua coxa com um vapor quente e umido. Ele se sentiria protegido e acalentado pelo meu útero, já materno. Suas mãos pousariam entre meus seios e as minhas nos seus cabelos.
Um amor sem palavras e com cheiros. Um toque com olhar interior. Noites em paraíso. Queria que esse sonho durasse pra sempre. Mas acordei....
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