quinta-feira, 4 de junho de 2009

Onde o mundo vai parar?


Foto de Diane Arbus
"Não se pode separar a prática da teoria, autoridade de liberdade, ignorância de saber, respeito ao professor de respeito aos alunos, ensinar de aprender". Paulo Freire
Ser educador é de uma responsabilidade igual a do médico. Ao ser cuidador temos imensa responsabilidade social.
O cenário das escolas nos mostram criancas hiperativas, mal olhadas, mal amadas. Culpa de quem? Dos pais que sofrem em suas vidas emocionais destruturadas? Pais que receberam educacao bancaria, que sofrem porque suas vidam são baseadas em ganhar dinheiro, em ter ,em produzir? Se o ser pudesse ser produtivo no sistema capitalista! Entretanto só massa de manipulação. Nada de amor. Só para apertar ferramentas ou clicar teclas para vender e comprar ações é produtivo o homem moderno.
Onde o mundo vai parar? Que vai parar sabemos. Todavia, até onde podemos nos degradar? Na tv a cabo um documentário sobre o Tibet mostra a vida subhumana dos tibetanos torturados pelos chineses. Escravos tibetanos. Mas, peraí, escravidão não é contra os direitos humanos?
E os chineses, digo o povo, o que é? Conheci alguns chineses em NY. A primeira indignação que senti foi ao saber que lá trabalha-se de domingo a domingo. Não tem folga! Logo a lapiseira mais barata é a chinesa. A panela, a maquiagem, a roupa , e , e, e, tudo Made in China! Meus colegas chineses diziam que tinham que ir bem na escola para poder sustentar os pais. E se for mal: suicídio. Infelizmente o suicídio acontece em grandes proporções Onde estão os valores da humanidade?
Será que a superexploração do trabalho humano e a desumanização da prática da tortura dão sucesso? Tem um monte de gente querendo aprender chinês. Dizem que é a língua do futuro. Bahhh! Que o capitalismo e o comunismo vestido de torturadores autoritários se explodam. Se eu pudesse iria lá proteger todos os tibetanos. Se eu pudesse ser imortal seria Robin Woody. Versão feminina, é claro. Continuo pesquisando educação e arte que possam liberar e transformar o cidadão. Sei do tamanho dessa missão e o quanto é curta uma vida para ver transformações sociais reais. As pessoais já me interessam.
Sinto cansaço. Em busca de alento vou para o jornal.Continuo tentando entender a realidade, me informar de noticias e fatos. Todavia, o jornal quer me tapar ainda mais a visão. Onde vamos parar companheiros?

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