(Chögyam Trungpa, The Mith of Freedom and the Way of Meditation)
(David Snellgrove, Indo-Tibetan Buddhism)
Ás vezes importa a tristeza e o estado de feto. Será que ao dormir ficamos imunes ao medo? Pode ser que sonhar de olhos abertos seja dormir?Tanto e quanto no mundo importa e hoje só minha cria reluz no céu. Tanto vampiro solto em espaços públicos que sentir-se drenado por sorrisos hipócritas é comum. Que lastima.
Coisas simples da vida interessam: uma cerveja, um bom papo, ler um texto antigo acompanhado de outros ouvidos... Ah! Que prazer, trocar com o próximo amado o que há de mais fundo na janela da alma . Gosto do número dois, entretanto me interessa a solidão que tem o poder de nos aproximar do ínfimo do nosso ser. Longe das orgias é possível se alimentar de palavras, sensações e a firmeza de algum caminho reto. Está certo que luz é clareza. Clareza é saber o que deve- se fazer no próximo momento.Estive pensando sobre o que seria mostrar meu ser. Descobri que não tenho desejo de- monstrar nada. Quero apenas ser eu. Que me veja quem tiver olhos para ver. Sem botox estamos aí. Que veja quem estiver direcionado para o que há de pessoa na imagem.
Imagine a imagem de uma flor no espelho e alguém tentando pegá-la através do reflexo do cristal. Como sentir o cheiro da imagem da flor? Esse alguém não conseguiu alcançar e tocar a flor. Todavia, se esse alguém virasse de costas, teria uma surpresa: a flor estaria ali logo atrás de si mesmo. Só mudando o ponto de vista sentiria o cheiro da flor. A beleza perfumada estava logo ali tão perto e tão fora do campo de visão. A flor é real. A imagem da flor é imaginação. Aqui do lado dos riachos que correm livres entre as pedras vou em busca de olhar as coisas sem que a cor do pigmento dos meus olhos importe tanto.Já não espero telefonemas. Gosto de silêncio ao anoitecer. Palavras, ruidos e gente brotam de todos os lados. Me assusta por dentro o mundo externo. Preciso de paz. Hoje só música clássica.
Rego as palavras com olhos pelos quais vejo o mundo e o mundo me vê. Tem um colorido que me desperta para entender o arco íris de coração.Não farei ao acaso, por acaso, vou saber o por quê de cada ação que sai de minha espinha dorsal. Não é preciso mostrar é necessário ser. Que possamos viver como um ser em constante re-construção. O movimento da mandala poderia ser traduzido como a -vida.
Carregar o peso da existência é sempre difícil.
ResponderExcluirBelo texto novamente...
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