quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Linguagens do amor



Um exercício prático aos amantes, casados, namorados e afins.


Ontem ouvi falar de um livro que eu nunca compraria em uma livraria, confesso. Porém, as falas de um grande amigo me tocaram na alma. Ele citou o tal livro: As cinco linguagens do amor, Gary Chapman.
Que bom a paixão! Uma delícia! Um sentimento forte, que nos faz fazer tudo para agradar o outro. Tudo fica lindo quando a paixão impera! Nesse estágio de envolvimento amoroso nós não nos encontramos conscientes dos defeitos e fraquezas dos outros. Porém, depois de um tempo nossos sentimentos mudam. As coisas que não nos irritavam começam a incomodar e já não estamos dispostos a fazer “tudo”que o outro quer. Torna-se muito difícil agradar o outro quando não queremos.
Então, o casal se encontra na “crise chinesa” perigo/oportunidade. Ou aprende-se a linguagem do outro ou aprende-se a comunicar seu amor ou a relação enfrentará problemas sérios. As pessoas são muito diferentes na maneira em que mostram o amor e na maneira que querem ser amados. Imagine que o outro precisa se sentir amado tanto quanto você, entretanto não “como”você. Se os dois percebem o que é importante para o outro a relação provavelmente prospera.
Haja generosidade! O outro pode ser completamente diferente de você! Segundo Gary, exitem cinco linguagens fundamentais que expressamos nosso amor e nos sentimos amados:
Palavras de afirmação- Tem pessoas que precisam de sentenças afirmativas para se sentirem amadas. Para estas muito mais importante que as críticas são as afirmações: vai lá amor! Você está linda! Você é bom! Você consegue! E assim por diante.
Serviço- Ajuda prática por parte do outro. Aquele macarrão especial feito com amor, um bilhetinho de apaixonado, lavar uma louça, dar uma carona na hora do rush, etc. Tem pessoas que se sentem amadas quando o outro dá demonstrações “práticas”.
Presentes- Notem isso não tem nada a ver com condição financeira. É aquela coisinha que você viu e lembrou do seu amor. Um caju doce que você traz, um par de meias, uma jóia, uma lixa de unhas colorida, flores, bombons, camiseta de time de futebol, etc. Tem pessoas que se sentem amadas quando são lembradas dessa maneira. Estas vão ao êxtase quando ouvem: Lembrei de você!
Intimidade física- Há pessoas que gostam de ficar “grudadinhas”. Isso não significa carinho nas partes genitais necessariamente. Andar de mãos dadas, sentar juntinho na hora do almoço, um beijo quando se chega em casa. Tem pessoas que se sentem amadas com o toque físico.
Tempo de qualidade- Pra estes ainda que sejam só 10 minutos no dia que fiquem juntos o tempo precisa ser intenso e pleno. Algumas pessoas se sentem amadas quando o outro dedica um tempo de qualidade para demonstrar seu amor. Chegar em casa depois de ter estado o dia todo fora, ligar a TV e pedir para a esposa sair da frente seria uma catástrofe. É preciso considerar que uma semana de viagem pode significar uma ausência que pode ser compensada em menos de um dia.
Voltando a proposta do exercício prático; que tal observar o seu companheira/o e identificar quais são as duas linguagem mais fortes que se sente amada/o. E claro, é necessário praticar essas linguagens com o outro. Lembrem-se o outro não é igual você. Você pode gostar de palavras de afirmação e serviços. Detestar ficar “grudadinho”, por exemplo. Mas, se seu companheira/o gosta porque não aprender a linguagem do outro?
Achei bem generoso. Parece que pode funcionar em todas relações pessoais. Generosidade gera generosidade. Desprezo gera desprezo. Recebemos de volta o que doamos. Se doarmos nosso amor certamente seremos amados. Perceber o outro e ser percebido parece ser uma das chaves do amor.

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