sábado, 4 de abril de 2009

De tudo ao meu amor serei atento


Soneto de Fidelidade
"De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure."
Vinícius de Moraes


Um prazer de gozo enrosca meus pelos, minhas ventas e lingua.
Em uma corrida lenta, recheada de leveza, suas maos passeiam pelos meus seios, lirios, cabelos e pedacos inteiros.
Desvendo sua geografia que, desde ja, faz parte da minha historia.
Agora: respirar eh olhar voce
Eh te sentir lambuzando os labios de amor eterno.
Amo, amo, amo.
Respiro feliz a luz do dia
Que brilha na costela, no quadril e em boca de saliva doce.
Beijo seu peito molhando os labios com denso caramelo nascido do seu coracao.
Me ama, que eu tambem quero me sentir dentro de voce.
Jorra vida dentro de mim.
Vem. Vem. Vem.
Que eu ja caminho com asas de Icaro
Voando alem das nuvens
Muito, muito perto de voce.

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